domingo, 31 de janeiro de 2010
Av. 5 de Outubro
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
AMÁLIA no CCB
Já cheguei ao entardecer
e aproveitei logo para ir aquecendo a minha inseparável Nytech. À entrada, dá-me as boas-vindas o Néctar da Joana Vasconcelos...
Após alguns corredores e escadas, eis-me nas imensas salas onde se pretende dar uma visão da carreira de Amália mostrando alguns vestidos da artista, cartazes de concertos
revistas, jornais, capas de discos
vídeos e imensas fotografias
imensas fotografias
que, em muitos casos, se perdem nas enormes paredes que as acolhem"Agarrou-me" essa fotografia de Amália,
esse painel com montagem de várias fotografias da fadista
Está de parabéns a Joana Vasconcelos a quem Engenho e Arte não faltaram!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Palácio Valada-Azambuja
continuam ausentes
o que, aliás, é muito frequente nesta zona da Capital
Mas claro, claro que a Cidade tem prioridades!... Importante, crucial mesmo, era dar uma nova imagem ao elevador da Bica! Está um espelho, olhem lá!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
"Lisboa de hoje e de amanhã"
Um documentário de António Lopes Ribeiro sobre a Lisboa dos anos 1946/48, disponibilizado no YouTube.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
"Vá de Metro, Satanás!"
Quando em 1959 se inaugurou, em Lisboa, o Metro, que logo mais conhecido ficou por CentíMetro, foi proposto, por Alexandre O'Neill, para o lançamento dessa rede de transportes urbanos subterrâneos, o slogan "Vá de Metro Satanás"!; porém, a então administração do Metropolitano de Lisboa chumbou esta genial frase publicitária... incompreensível, até mesmo porque, passados mais de 50 anos, continua a servir-lhe que nem uma luva... sim, porque ninguém, amigo da sua amiga lhe diria "Vá de Metro, Maria!", particularmente se em causa estivesse alguém com mobilidade condicionada... ir por ir, que vá mesmo o Diabo! Embora seja, em princípio, um meio de transporte rápido, pode acabar por ser muito mais demorado que outro qualquer... Ora oiçam -estava eu na Baixa, com uma amiga, também já velhota, ambas com pressa, e, como os autocarros demorassem e táxis nem vê-los, decidimos tomar o Metro para a Av. Roma. Tudo muito bem até à gare, sempre a descer, o transporte a chegar rapidinho e, daí a instantes já no destino - excelente! estação renovada, belos azulejos... e as escadas para subir... -pois não, escadas rolantes, não há, mas deve haver elevador, ora essa!, disse eu, -espere aí que vou ver... e percorri o cais à procura de um bendito elevador, que não existia; alguém que desse informações, também não se avistava e, assim, lá tivémos nós que subir as escadas até ao átrio onde procurei por quem me soubesse informar da existência ou não de um elevador que nos poupasse a mais uma penosa subida de escadas, especialmente por causa da minha amiga que é cardíaca e que já deitava os bofes pela boca; muito a custo, consegui a atenção do funcionário que estava muito mais empenhado na conversa que mantinha ao telemóvel e que, com algum favor, me esclareceu do que, parecia, eu já deveria saber -que sim, a estação até tem elevador, mas do outro lado, portanto, quem vem deste lado deve ir até Alvalade e voltar para sair do lado em que existe elevador... Depois desta explicação, vale a pena perguntar seja mais o que for, vale a pena lembrar que as acessibilidades devem ser garantidas para todos?... Creio bem que não, até porque parece que ninguém dá importância, ninguém reclama, ninguém se indigna... sim, porque este não é caso único no Metro, bem o sabemos! Nem me parece possível que cidadãos dependentes de cadeiras de rodas possam usufruir deste maravilhoso transporte público, uma vez que, salvo erro, em alguma parte do circuito há sempre um lance de escadas que espera por si!... Mesmo nas estações mais recentes, novinhas em folha, como a de S. Sebastião, por exemplo... ufa! já pela segunda vez que lá desembarco e a mesma cena -o elevador encontra-se avariado! Será que funciona, nos intervalos? O que vale é que, graças a Deus, ainda tenho pernas, pulmões e coração para subir aquela escadaria, mas, da última vez que sofri este contratempo, até disse p'rós meus botões - vá de Metro?! irra! Vade retro, Satanás!... Razão tinha o O'Neill para dizer "Vá de Metro Satanás"!... Sim, é coisa que só mesmo ao Diabo se deve recomendar...
domingo, 10 de janeiro de 2010
CINE ROYAL e o Bairro Estrela d'Ouro
Um vídeo muito interessante, que encontrei no YouTube, acerca do Bairro Estrela D'Ouro e do CINE ROYAL, de que já falei aqui http://olhai-lisboa.blogspot.com/search/label/Cine%20Royal
sábado, 9 de janeiro de 2010
O VELHO DO RESTELO
"Mas um velho, de aspecto venerando, / que ficava nas praias, entre a gente, / postos em nós os olhos, meneando / três vezes a cabeça, descontente, / a voz pesada um pouco alevantando, / que nós no mar ouvimos claramente, / Cum saber só de experiências feito, / tais palavras tirou do experto peito: // -Ó glória de mandar, ó vã cobiça / desta vaidade a quem chamamos Fama! / Ó fraudulento gosto, que se atiça / c'ua aura popular, que honra se chama! / Que castigo tamanho e que justiça / fazes no peito vão que muito te ama! / Que mortes, que perigos, que tormentas, / que crueldades nele experimentas! // ... . ... . ... . ... (Os Lusíadas de Luís de Camões, Canto IV)
Ontem, de passagem pelo Restelo, no dia em que o nosso Parlamento aprovou o casamento entre homossexuais, não pude deixar de lembrar essa figura simbólica que talvez também represente um dos pontos de vista contraditórios com que o próprio Camões se debatia...