"O Ano em três dias", uma das revistas que, em 1904, esteve em cena no Teatro do Príncipe Real, teatro a que, depois, a república achou por bem alterar o nome, rebaptizando-o obviamente como "Teatro da Rua da Palma", já que se localizava na R. da Palma (esquina com a R. da Mouraria); porém, em 1914, talvez por questões económicas (que a linguagem também tem a sua economia...), passa a designar-se simplesmente "Teatro Apolo", nome que mantém até 1957, ano em que foi "eliminado", mas não da memória dos que o continuam a lembrar- como Apolo, como o da Rua da Palma e também como o do Príncipe Real, visto que foi construído em homenagem ao então futuro Rei D. Carlos. Enfim, o extinto Teatro em 3 nomes que aqui se lembra com O Ano em três dias.
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Uma CARTA LYRICA
terça-feira, 24 de julho de 2012
OS LUSÍADAS
Cantando espalharei por toda parte,
As armas e os barões assinalados
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis
E aqueles que por obras valorosas
Se vão da lei da Morte libertando
(daqui)
domingo, 22 de julho de 2012
Desfile Náutico
Uma beleza!
A caminho de Cadiz.
A caminho de Cadiz.
Em Lisboa vão estar 13 Tall Ships de Classe A: Sagres (Portugal), Creoula (Portugal), Santa Maria Manuela(Portugal), Alexander von Humboldt II (Alemanha), Dar Mlodziezy (Polónia), Europa (Holanda), Fryderyk Chopin (Polónia), Georg Stage (Dinamarca), Juan Sebastian De Elcano (Espanha), Lord Nelson (Reino Unido), Mir (Rússia), Pelican of London (Reino Unido) e Pogoria (Polónia).
Portugal dispõe de três navios de classe A que competem na etapa de Lisboa até Cadiz, todos construídos em 1937 (Sagres, Creoula e Santa Maria Manuela). O navio-escola Sagres tem em Lisboa o seu porto de origem e pertence à Marinha Portuguesa. O Creoula é um lugre de quatro mastros lançado à água depois de um tempo de construção recorde de 62 dias úteis. O Santa Maria Manuela (SMM) é um irmão gémeo do Creoula lançado inicialmente em 1937, construído pela Companhia União Fabril, em Lisboa. O navio começou a operar na pesca do bacalhau e, em conjunto com o "Creoula", fazia parte da famosa Frota Branca Portuguesa.
(daqui)
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Praias da Linha
quinta-feira, 19 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Nesta casa...
No nº 180 da Rua dos Correeiros, viveu o Tenente-General Eusébio Pinheiro Furtado, grande impulsionador da Calçada à Portuguesa, a quem se deve a calçada do Rossio- Mar Largo
O busto de Rosa Araújo encontra-se na Av da Liberdade.
Proprietário da Confeitaria Portuguesa, na R. de S. Nicolau, tinha alcunha "cócó" porque... (saiba aqui)
"Na Mouraria", um fado da autoria de Gabriel de Oliveira e de J. Pereira
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quarta-feira, 11 de julho de 2012
S. Bento e S. Carlos
Eu, hoje, fui a S. Bento. À sessão parlamentar dedicada a "O estado da Nação". Pensei que pudesse ser interessante... envergonho-me agora da minha ingenuidade - total! Sempre a pensar que sou muito espertinha e vejam só... nem de longe imaginava o estado em que ficaria depois desta ida ao Parlamento- revolta raiva tristeza indignação..., sei lá, um estado talvez muito semelhante àquele em que se encontra a Nação... E porquê? Não saberei explicar toda a razão, mas, do que sei, vos vou dar notícia.
Fiquei logo mal disposta à entrada, onde a segurança é tal que só lá falta a "apalpadeira"... fui desapossada de todos os meus pertences, incluindo o porta moedas e todos os documentos, excepto o B.I., que me ordenaram que levasse comigo, bem como a chapinha que me deram para, à saída reaver os meus bens, que guardaram num saco de plástico selado onde inscreveram o nº da dita chapinha, também de plástico; passei depois pelo detector de metais e, ainda antes de subir de elevador, acompanhada por um guarda, uma outra agente entregou-me um cartão para suspender ao pescoço, com uma bela fita colorida com as cores da bandeira nacional, e verificou on line os dados do meu B.I. que passou numa maquineta apropriada a esse fim, enquanto eu lia, a mando, num papel afixado na secretária que a referida agente utilizava, as instruções de como devia comportar-me na sala onde decorria a sessão. Depois, sem fosse o que fosse com que pudesse atentar contra fosse quem fosse, lá entrei no elevador com outros visitantes, também já sujeitos ao mesmo tratamento, devidamente acompanhados por outro agente que nos largou no 3º andar e nos passou, nos Passos Perdidos, a outro agente que nos conduziu até à porta que nos daria entrada na sala onde decorria a sessão parlamentar; antes de nos franquear a porta, porém, fez mais umas recomendações, como se fossemos uma cambada de mal comportados ou marginais... Lá entrámos, finalmente, no espaço indicado, onde cada um tomou o seu lugar e ficou a ser bem guardado por outro agente, não fosse, ainda assim, o Diabo tecê-las... tão zeloso era o agente, que tive ocasião de o observar a ir chamar a atenção de várias pessoas, por pequenos nadas, como a mim me pareceu, mas que, afinal, deviam ser de grande importância...
Lá em baixo, muito seguros de si, os actores principais punham em cena "O Estado da Nação" e eu não pude deixar de lembrar este texto que, com quase 100 anos, me parece continuar tão actual...
Fiquei logo mal disposta à entrada, onde a segurança é tal que só lá falta a "apalpadeira"... fui desapossada de todos os meus pertences, incluindo o porta moedas e todos os documentos, excepto o B.I., que me ordenaram que levasse comigo, bem como a chapinha que me deram para, à saída reaver os meus bens, que guardaram num saco de plástico selado onde inscreveram o nº da dita chapinha, também de plástico; passei depois pelo detector de metais e, ainda antes de subir de elevador, acompanhada por um guarda, uma outra agente entregou-me um cartão para suspender ao pescoço, com uma bela fita colorida com as cores da bandeira nacional, e verificou on line os dados do meu B.I. que passou numa maquineta apropriada a esse fim, enquanto eu lia, a mando, num papel afixado na secretária que a referida agente utilizava, as instruções de como devia comportar-me na sala onde decorria a sessão. Depois, sem fosse o que fosse com que pudesse atentar contra fosse quem fosse, lá entrei no elevador com outros visitantes, também já sujeitos ao mesmo tratamento, devidamente acompanhados por outro agente que nos largou no 3º andar e nos passou, nos Passos Perdidos, a outro agente que nos conduziu até à porta que nos daria entrada na sala onde decorria a sessão parlamentar; antes de nos franquear a porta, porém, fez mais umas recomendações, como se fossemos uma cambada de mal comportados ou marginais... Lá entrámos, finalmente, no espaço indicado, onde cada um tomou o seu lugar e ficou a ser bem guardado por outro agente, não fosse, ainda assim, o Diabo tecê-las... tão zeloso era o agente, que tive ocasião de o observar a ir chamar a atenção de várias pessoas, por pequenos nadas, como a mim me pareceu, mas que, afinal, deviam ser de grande importância...
Lá em baixo, muito seguros de si, os actores principais punham em cena "O Estado da Nação" e eu não pude deixar de lembrar este texto que, com quase 100 anos, me parece continuar tão actual...
Not. Ilust.
Que grandes artistas continuam a passar por S. Bento!... Onde mais necessitaríamos de grandes e sérios políticos...
Confesso que não aguentei muito tempo. A peça não me interessava e os artistas nem por isso... Saí. Mas, agora, mandaram-me ir pelas escadas; graças a Deus que ainda tenho joelhos que aguentem...
Recuperei os meus pertences e, para desanuviar, fui até à casa de Amália, ali, a dois passos... Ouvir o Fado nesse espaço em que o próprio Fado viveu e onde essa Voz não morreu. Não foram, estes, passos perdidos... Afinal, é este estado da Nação o que mais me aquece o coração...
segunda-feira, 9 de julho de 2012
TOREL
paredes-meias com o Centro Galego de Lisboa
Para passar uma tarde em cheio, em boa vizinhança, lavar a vista e o coração!...
Saudações, Amigo Anton !
domingo, 8 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
"RIO TEJO"
Carlos do Carmo interpreta "Rio Tejo", de Vasco de Lima Couto e de Moniz Pereira, acompanhado por Fernando Freitas (guitarra), Martinho d'Assunção (viola) e José Mª Nóbrega (viola-baixo)
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