quinta-feira, 22 de agosto de 2024

CARLOS AMARO

 

D.L.



"Carlos Amaro de Miranda e Silva (Chamusca, Chamusca, 22 de Agosto de 1879 — Lisboa, 8 de Julho de 1946) poeta, dramaturgo, jornalista e político republicano português.

Fez o curso liceal em Santarém, frequentando seguidamente a Escola de Agronomia de Lisboa, curso que foi forçado a abandonar em 1896, por ter sido preso na cadeia do Limoeiro, com outros estudantes republicanos, por motivos políticos. Mais tarde, vem a matricular-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde conclui o curso em 1907. Foi um dos fundadores do Clube dos Estudantes Republicanos José Falcão, de que foi também presidente. Fundou e colaborou no jornal académico A Pátria, que se publicava em Coimbra.
Posteriormente, fixa-se em Lisboa tomando parte activa na divulgação das ideias republicanas. ...

sábado, 17 de agosto de 2024

A primeira pedra

 

D.L.


"... a construção da mesquita só se iniciou em 1979, com projecto dos arquitetos António Maria Braga, vencedor do Prémio Rafael Manzano, e João Paulo Conceição. A mesquita seria inaugurada a 29 de Março de 1985. É um templo de arquitectura pós-moderna. ..." (ler+)

domingo, 11 de agosto de 2024

JOSÉ DIAS COELHO

 

D.L.

"... Exercia esta atividade na altura do seu assassinato pela PIDE, em 19 de dezembro de 1961, na Rua da Creche, que hoje tem o seu nome, junto ao Largo do Calvário, em Lisboa.

O assassinato levou o cantor Zeca Afonso a escrever e dedicar-lhe a música A Morte Saiu à Rua. O mesmo fez o grupo Trovante com a música Flor da Vida. ..." (ler+)

A morte saiu à rua

Composição: José Afonso

A morte saiu à rua num dia assim

Naquele lugar sem nome para qualquer fim

Uma gota rubra sobre a calçada cai 

E um rio de sangue dum peito aberto sai


O vento que dá nas canas do canavial

E a foice duma ceifeira de Portugal

E o som da bigorna como um clarim do céu

Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu


Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual

Só olho por olho e dente por dente vale

À lei assassina à morte que te matou

Teu corpo pertence à terra que te abraçou


Aqui te afirmamos dente por dente assim

Que um dia rirá melhor quem rirá por fim

Na curva da estrada há covas feitas no chão

E em todas florirão rosas duma nação

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Os Olímpicos de 1936

 


D.L.

"... Este resultado é ainda mais extraordinário porque Manuel Dias fez a primeira parte da prova com umas sapatilhas de ginástica, de solas muito finas, que se desfizeram com o asfalto. A meio do percurso tinha os pés em sangue e cada passada representava uma dor atroz. Pouco depois, um espectador apercebeu-se do seu sofrimento e cedeu-lhe os seus sapatos. Apesar de serem mais pesados, permitiram-lhe recuperar o passo e, mesmo com os pés em bolha, cortar a meta com uma honrosa classificação. ..." (daqui)