segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Património Colonial

Dom.Ilust.

"Ainda é cedo...", porém, a hora chegou... Inevitável!

(Isto tem muito que se lhe diga, mas "ainda é cedo"!...)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

CORETOS

I.P.
Sem saudosismos, coretos com música, como dantes, isso é que era bom! Agora, estão às moscas e outras mais...

domingo, 19 de junho de 2011

Praça da Figueira

1903

I.P.1905

Quem diria que, precisamente nesse local, onde hoje se ergue a estátua equestre de D. José I, já existiu um Hospital, um mercado e mesmo um parque de estacionamento?... É desse passado que este fado nos fala, recordando particularmente o importante mercado que ali funcionou e onde trabalhou, como vendedeira, Natália dos Anjos, que foi igualmente uma fadista consagrada.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O fim do Mercado de S. Bento

Ilust.

"Mas porque teria sido tão malfadado o Mercado de S. Bento?

Falta de concorrência?

É curioso porque foi precisamente a concorrência que o desgraçou.

Expliquemo-nos melhor: Segundo se diz - e acreditamos piamente - a vizinhança do Palácio das Côrtes foi funesta ao pobre mercado. Todos conhecem a linguagem do Mercado da Ribeira Nova, da Praça da Figueira e do Matadouro. Pode ouvir-se por gosto, visto que, em harmonia com um velho rifão, «o saber não ocupa lugar». Pois quem transpuzesse os humbrais do Mercado de S. Bento, não era capaz de ouvir uma palavra destoante ou corrosiva. Nada. Aquilo era uma perfeita academia de boas maneiras, polidez e delicadeza. Ora, como o povinho gostava, apesar de tudo, desses palavrões escandalosos que sempre aliviam a bilis de quem os profere, saía desiludido, e ia buscar a compensação no Palácio visinho assistindo a uma sessão da Câmara dos Deputados.

Foi este talvez o motivo do declínio do Mercado de S. Bento."

( :-) Não resisti a transcrever este pedaço do texto, que me parece seria, mesmo assim, uma pena perderem todos os que não estão para o ler na íntegra.)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia de SANTO ANTÓNIO e de FERNANDO ANTÓNIO

1906

I.P.1904

PRECE
Senhor, a noite veio e a alma é vil. / Tanta foi a tormenta e a vontade! / Restam-nos hoje, no silêncio hostil, / O mar universal e a saudade.//

Mas a chama, que a vida em nós criou, / Se ainda há vida ainda não é finda. / O frio morto em cinzas a ocultou: / A mão do vento pode erguê-la ainda.//

Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -, / Com que a chama do esforço se remoça, / E outra vez conquistemos a Distância - / Do mar ou outra, mas que seja nossa!

(in Mensagem)

domingo, 12 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

MUNDO PORTUGUÊS

Ilust.1939

38

"«Bem vês as Lusitânicas fadigas, / Que eu já de muito longe favoreço, / Porque das Parcas sei, minhas amigas, / Que me hão-de venerar e ter em preço; / E, porque tanto imitam as antigas / Obras de meus Romanos, me ofereço / A lhe dar tanta ajuda, em quanto posso, / A quanto se estender o poder nosso. ...

42

Quero que haja no reino Neptunino, / Onde eu nasci, progénie forte e bela, / E tome exemplo o mundo vil, malino, / Que contra tua potência se rebela, / Por que entendam que muro adamantino / Nem triste hipocrisia val contra ela. / Mal haverá na terra quem se guarde, / Se teu fogo imortal nas águas arde.»"

Os Lusíadas, Canto IX, Luís de Camões

quinta-feira, 9 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A NOSTALGIA DE LISBOA

Dom. Ilust.,27

"A gente habitua-se a Lisboa como se habitua a amar uma mulher."

"Estacion de Rocio" (Intérprete: Juanita Cuenca - Autores: F.G. Morcillo e A.M.Pinto)