segunda-feira, 26 de março de 2012

Tracção hipo


´
Boa ideia!

D.P.1943

Boa ideia me parece igualmente a de PRODUZIR E POUPAR. Desta campanha, pode ver mais aqui

terça-feira, 20 de março de 2012

A Bandeira Nacional

O Occidente

Azul e branco ou vermelho, perdão, encarnado e verde? 
Importante era e é mesmo mudar a côr da bandeira e também o nome das ruas, dos barcos, das pontes... como se isso mudasse o cerne das coisas e apagasse o passado?!... Foi assim em 1910, repetiu-se depois e voltará a ser assim, digo eu... Lembremos, por exemplo, a alteração do nome da Ponte sobre o Tejo,  rebaptizada depois da "revolução"; pergunto, mudou, de facto, alguma coisa relativamente à ponte e sua história?!... Não me parece, mas enfim! 
No que à bandeira se refere, sou das que preferia a ligação azul e branco, mais não fora por uma questão estética; bem interessante, o projecto de Guerra Junqueiro que nem deixava de incorporar, na nova bandeira, os símbolos da república.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Temporal




15.03.2012
"Atrás de tempo, tempo vem" - tão certo, como inesperado esse granizo;
  como "depois da tempestade, vem a bonança", hoje amanheceu de novo com o sol brilhando; chuva p'rás batatinhas e afins, daquela chuvinha regular que molha sem ofender, é que nada... enfim, temos que "dar tempo ao tempo"... quem sabe, logo não choverá?!... Nesta questão, estou muito com a Ministra da Agricultura - Bruxelas não resolverá o que S. Pedro não quiser; portanto, melhor é rezar e, p'ra se proteger, pelo sim, pelo não, leve sempre o guarda-chuva.
:)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Dr. JOSÉ DE ARRIAGA

I.P.
Poderia dizer-se que apenas foi irmão do Presidente da República,  neto e filho de algo... Mas não! O Dr. José de Arriaga foi historiador, escritor, poeta, polígrafo de mérito, com considerável obra publicada.
Chocante e inexplicável.
Que tristeza tão triste!



segunda-feira, 12 de março de 2012

O "Olympia"


O Occidente

Um pouco da história do Olympia e este verbete ao qual se acrescenta a informação de que o espaço foi comprado, em 2008, por La Feria

sexta-feira, 9 de março de 2012

A SNBA

O Occidente

Fundada em 1901, a Sociedade Nacional de Belas Artes é uma associação cultural portuguesa, que tem como principal objectivo «promover e auxiliar o progresso da arte em todas as suas manifestações , defender os interesses dos artistas e, em especial dos seus associados, procurando auxiliá-los, tanto moral como materialmente; cooperar com o Estado e com as demais entidades competentes em tudo que interesse à arte nacional e ao desenvolvimento da cultura artística»

Este é o sítio da SNBA

segunda-feira, 5 de março de 2012

Crepúsculo




Ah o crepúsculo, o cair da noite, o acender das luzes nas grandes cidades
 
E a mão de mistério que abafa o bulício,
E o cansaço de tudo em nós que nos corrompe
para uma sensação exata e precisa e activa da Vida!
Cada rua é um canal de uma Veneza de tédios
e que misterioso o fundo unânime das ruas,
das ruas ao cair da noite, ó Cesário Verde, ó Mestre,
Ó do «Sentimento dum Ocidental»!
                                    Álvaro de Campos, Poesias
                                      (fragmento de «Dois excertos de Odes)

sábado, 3 de março de 2012

O Palace Valle-Flôr, ora Pestana


O Occidente



Mais fotos, para abrir o apetite :-) http://www.pestanapalacelisbon.com/pt/bem-vindo-ao-pestana-palace-em-lisboa.html e alguma história do que é agora o Pestana Palace e resultou de uma exemplar recuperação do Palácio Valle Flor, edifício que está classificado como Monumento Nacional http://pt.wikipedia.org/wiki/Hotel_Pestana_Palace
O Marquês Valle-Flor
José Constantino Dias, nasceu em Murça -Trás-os-montes, a 19 de Março de 1855. Faleceu em Bad-Nauheim -Alemanha, em 20 de Julho de 1932.
Fidalgo cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Na Sra. da Conceição de Vila Viçosa. Grande proprietário na ilha de S. Tomé, e Presidente de Câmara da mesma ilha.
Muito jovem iniciou a aventura ultramarina. Início em 1871, como empregado num estabelecimento comercial. Em 1874 muda a sua actividade para a agricultura, que era o seu objectivo. O seu primeiro negócio surge logo em 1877. Em 1882 adquiriu a Roça Bela Vista, que serviu de lançamento para o que viria a ser uma das maiores fortunas de Portugal. Estava definitivamente marcada a sua presença em S. Tomé. Fortuna baseada no cultivo do cacau. Foi grandemente elogiada a sua moderna, e eficiente gestão das propriedades, que permitiu tão rápida ascensão.. Casado com D. Maria do Carmo Ferreira Pinto, que nasceu em 1872,. e faleceu em Lisboa, a 12 de Novembro de 1952.
Dedicada amiga de D. Amélia, consta que estaria com ela em Paris aquando do regicídio. Ao contrário do marido, não era adepta das festas e bailes organizados no palácio. A sua descrição fica patente na instalação de um elevador para seu uso privado, o que permitia percorrer os vários pisos do palácio de forma bastante discreta, como era seu apanágio.
Do seu casamento nascem 3 filhas e 1 filho, José Luís de Valle-Flor, mais tarde viria a ter a permissão de utilização do titulo de 2° Marquês, estatuto atribuído por D. Manuel II, que entretanto já se encontrava exilado.
Em memória de seus filhos e marido, a Marquesa cria a Fundação Valle-Flor. Tinha como objectivo atribuir prémios a raparigas e rapazes pobres, que se distinguiam por dotes de caracter e bondade. Um prémio anual que se mantém na actualidade. Entregue em cerimónia solene e habitualmente conta com a presença do Presidente da República na época natalícia.
O Instituto Marquês de Valle-Flor, também criado pela Marquesa, tinha como objectivos definidos, a realização de estudos e trabalhos científicos sobre as províncias ultramarinas. Com especial incidência sobre S. Tomé. Estudos dedicados aos aspectos sociais, morais, sanitários e económicos, assim como das possíveis melhorias dessas mesmas condições. O Instituto foi dotado de excelentes condições, tais como, 10 milhões de escudos (1950), e como sede o palácio Valle-Flor, ou o objecto da sua venda. Venda que apenas se concretizou na década de 90 Face aos objectivos a que se propunha realizar, o governo através de decreto, em Agosto de 1951, determinou que este Instituto seria de utilidade pública nacional, homologando ao mesmo tempo os seus estatutos.
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