Ilust.1939
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"«Bem vês as Lusitânicas fadigas, / Que eu já de muito longe favoreço, / Porque das Parcas sei, minhas amigas, / Que me hão-de venerar e ter em preço; / E, porque tanto imitam as antigas / Obras de meus Romanos, me ofereço / A lhe dar tanta ajuda, em quanto posso, / A quanto se estender o poder nosso. ...
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Quero que haja no reino Neptunino, / Onde eu nasci, progénie forte e bela, / E tome exemplo o mundo vil, malino, / Que contra tua potência se rebela, / Por que entendam que muro adamantino / Nem triste hipocrisia val contra ela. / Mal haverá na terra quem se guarde, / Se teu fogo imortal nas águas arde.»"
Os Lusíadas, Canto IX, Luís de Camões
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