I.P.
Passando pela R. Morais Soares, em direcção ao cemitério, o enterro do genial poeta Gomes Leal, glória nacional que terminou os seus dias na miséria...
"...
Tudo o que existe ou foi, morre para nascer.
Na campa dão-se bem as plantas graciosas,
E, um dia, na floresta harmónica das Cousas,
Quem sabe o que serei, quando deixar de ser!
A Morte sai da Vida - a Vida que é um sonho!
A flor da podridão, o belo do medonho,
E a todos cobrirá o místico cipreste!...
..."
(do soneto "A bela flor azul")
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