Como diz o próprio Albino Forjaz de Sampaio, é uma outra Lisboa - desconhecida, encoberta - a que o autor aqui nos desvenda e descreve com rigor jornalístico neste seu tão interessante artigo. É claro que, mergulhando assim tão profundamente na realidade dessa Lisboa habitada pelos que o Fado mais castiga, é natural encontrar os marujos, camareiras e fadistas nos cafés e botequins de Alfama e Mouraria; curioso é o facto de, a encimar a primeira página do artigo, se encontrar, qual ex-libris, a figura do Chico da Mouraria, celebrado num fado que aqui se lembra, interpretado pela saudosa Saudade dos Santos.
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