O mundo da finança é outra coisa!... Que não seja apenas ostentação!...
Outrora, parecíamos pobrezinhos, mas tínhamos liquidez. Presentemente, parecemos ricos, mas apenas somos ricos em dívidas e dúvidas também...
Do que não há dúvida é da abismal diferença que existe entre o ser e o parecer. Bem diz o povo, na sua imensa sabedoria "Nem tudo o que luz é ouro"...
Esse "palacete" faraónico é que não me cabe cá nas retinas. Credo... incomoda-me a paisagem, que é tão interessante, fortuitamente, como quem passa por ali. De facto, temos outros sítios por onde lavar os olhos. Deste é verdade que não gosto, Economias à parte, coisa da qual não há prazer em falar nos dias de hoje.
ResponderEliminarJá a CM é outro nível, como se pode ver... e que, segundo consta, é Instituição que remonta ao reinado de D. Dinis... pelo menos.
Comadre
ResponderEliminarNão há como ignorar esse matacão, caído no Campo Pequeno e que, por pouco, não ía aterrando mesmo em cima da Biblioteca Municipal Central, instalada no Palácio Távora-Galveias, esse sim, um verdadeiro Palácio!... será, brevemente, motivo de mais um verbete. Lado a lado, compara-se melhor...
Quanto à Casa da Moeda, vê-se logo pela cuidada arquitectura que é coisa do Estado Novo...Esse estabelecimento fabril, da autoria do arquitecto Jorge Segurado, data de 1941. Robustez, bom gosto, segurança!...
Há aqui http://lisboakamo.blogspot.com/2006/04/casa-da-moeda.html
matéria excelente sobre este assunto. Eu, é mais fotografias:):):)
A CGD teve o seu primeiro edíficio-sede no calhariz, em 1887. Desde então a expansão da instituição, na área de Lisboa, em máteria de serviços de apoio central, levou à necessidade de ocupação de cerca de 29 edifícios e às dificuldades de comunicação inerentes a essa dispersão.É então que surge a necessidade de concentração desses serviços centrais num único edíficio.
ResponderEliminarApós a autorização pela resolução do conselho de Ministros n°185/81, de 13 de Agosto, iniciou-se a procura de um terreno bem localizado na malha urbana de Lisboa, com fáceis acessos, bons serviços de transportes e com uma área que permitisse um volume de construção suficiente para a nova sede da CGD.
A escolha recai, então, num terreno, entre o Campo Pequeno e a praça de Londres, onde até finais dos anos cinquenta tinha funcionado a Companhia das Fábricas de Cerâmica Lusitana e que apresentava todas as características necessárias.
Em 1985, foi lançado um concurso ao qual concorreram 54 Gabinetes de Projectos, tendo, numa primeira fase, sido seleccionados dez, cujas respectivas maquetas se encontram hoje expostas na Âgencia Central Sede.
O projecto seleccionado, de autoria do Arquitecto Arsénio Cordeiro, foi então iniciado, tendo sofrido, em finais de 1989, diversas alterações, em virtude da política de modernização e regionalização e consequente racionalização de efectivos.
As altarações urbanísticas e arquitectónicas traduziram-se numa redução da área construída em 14.500 m2(7,25%), que permitiu um acréscimo de zonas verdes e a criação de um novo arruamento ligando as Avenidas João XXI e Marconi, proporcionando uma maior fluídez do tráfego local.
Preocupações de carácter socio-cultural foram tidas em consideração, nomeadamenta ao disponibilizar novos espaços públicos e ao criar uma zona cultural em parte do edíficio.
A primeira empreitada- de movimentação e contenção de terras- iniciou-se em Outubro de 1987, e a ocupação do complexo começou a partir de meados de 1993.
O edíficio proporciona actualmente as melhores condições de ambiente e de segurança, e inclui cinco áreas principais:
-Administração e Direcções Centrais
-Áreas de Actividades Sócio-Culturais
-Culturgest, espaço cultural que integra dois auditórios para congressos, seminários, conferências, concertos, teatro e bailado e duas galerias de exposições, salas periféricas de reuniões, sala de imprensa e outras estruturas de apoio.
-Âgencia Central-Sede onde pode encontrar serviços especializados de informações, tesouraria e zona de self-service.
-Empresas do grupo CGD e Caixa Geral de Aposentações.
Existem ainda as zonas de restaurantes e respectiva cozinha, tipografia, reprografia, arquivos, armazéns, parqueamentos para cerca de 1150 viaturas, oficinas de manutenção e instalações técnicas.
O edíficio apresenta diversas obras de arte nas zonas abertas ao público, nomeadamente as portarias, assinalando-se tapeçarias, de Júlio Pomar e Júlio Resende, painéis de azulejo de Graça Morais e Sá Nogueira, abóbada em mosaico vítreo, de Eduardo Nery, motivos escultóricos de Lagoa Henriques, Ascânio Monteiro, Clara Menéres e Fernando Conduto, bem como pintura de António Charrua.
Para a casa da moeda também podem ir ao website: www.incm.pt
Grande Abraço a todos e todas, e mais uma vez obrigado MLisboa pelas excelentes fotos.
E a si, Fábio, obrigada por dizer o que eu não disse... ficamos combinados assim, pode ser?
ResponderEliminarAbraço
LOOOOL MLisboa ;-)). Fica combinado :-)). Abraços.
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