quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

sábado, 30 de novembro de 2019

Lembram-se?...

F.R.deM., o "Dali de Lisboa"



D.L.

"... Entre 1968 e 1976, Fernando Ribeiro de Mello é um dos melhores e mais considerados editores do país. Publicou autores como Natália Correia, Mário de Sá Carneiro, Ana Hatherly ou Almada Negreiros. Luiz Pacheco haveria de reconhecer que muito lhe devia, sobretudo por causa de “O Libertino”. É também dos poucos editores que se não esconde atrás de edições pirata. Nem mesmo quando Guy Debord, cujos textos são indissociáveis das manifestações do Maio de 68, quis oferecer-lhe os direitos de “A Sociedade do Espetáculo”, para que pudesse fazer uma edição sem perseguição, nem aí cedeu. “Vivo muito do gozo público das edições que faço”, justificou. ..." (ler+)






sábado, 23 de novembro de 2019

"Se bem me lembro" - A Velhice

D.L.71

Relembrar o Professor Vitorino Nemésio - a sua última lição na FLUL e a sua derradeira palestra no programa histórico "Se Bem Me Lembro", na qual o Professor aborda o problema da velhice.

sábado, 26 de outubro de 2019

Aqui nasceu...





Ocidente

"... historiador dos descobrimentos portugueses, produzindo diversas obras destinadas a sustentar a primazia da presença portuguesa em várias regiões,...
Era membro da Academia Real das Ciências de Lisboa, do Institut de France e de múltiplas academias e organizações científicas estrangeiras, sendo à época um dos intelectuais portugueses com maior projecção internacional.
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Aquele ofício de 24 de Março, que os liberais encontraram na Secretaria de Estado após a tomada de Lisboa, foi publicado na Chronica Constitucional de 17 de Setembro de 1833 e faz jus à lucidez de espírito e à perspicácia política do visconde de Santarém.
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Quando D. Miguel se viu obrigado a aceitar a convenção de Évora Monte e a partir para o exílio, o visconde veio a Lisboa, reconheceu o governo constitucional, e pediu regularmente o seu passaporte, o qual lhe foi passado a 11 de Junho de 1834. Nos dias imediatos partiu para Paris, para um exílio de que jamais regressaria.
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Foi cultor da cartografia, criando o termo numa carta de 8 de Dezembro de 1839, dirigida de Paris ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen.

Os seus estudos sobre cartografia histórica são notáveis, mantendo-se até à actualidade como uma das principais fontes para o estudo da matéria. Neste campo, a sua obra Atlas composé de cartes des XIVe, XV, XVI et XVII siécles pour la plupart inédites, et devant seuvir de preuves a l'ouvrage sur la priorité de la découverte de la Côte Occidentale d'Afrique au dela du Capo Bojador par les portugais, é um verdadeiro monumento bibliográfico que se mantém central para o estudo da evolução da cartografia e da mundividência europeias.
..."
(ler+)

domingo, 13 de outubro de 2019

JOÃO PENHA



I.P.

NOVA MUSA

Sem pena alguma, sem amargo pranto,
A minha lira abandonei de outrora.
Oh! quantas vezes a minha alma cora
Das alegres canções que amara tanto!

Nem àqueles que me amam cause espanto
Se nesta fase em que me encontro agora,
Cercada a fronte dum clarão de aurora,
Eu, de Tenório me transforme em santo!

Que mudança, senhora, em mim fizeste:
O vate da alegria, ei-lo defunto;
Outro mais grave as suas formas veste!

Cantei o paio atroz, o vil presunto;
Agora és tu, só tu, musa celeste
A minha inspiração, a meu assunto!

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