sexta-feira, 29 de maio de 2020

GUILHERME DE FARIA


D.L.



"... Guilherme de Faria nasceu em Guimarães, no dia 6 de outubro de 1907. No outono de 1919, com doze anos, mudou-se com a família para Lisboa. Entre 1922 e 1929, publicou sete livros de poesia: «Poemas» [1922], «Mais Poemas» [1922], «Sombra» [1924], «Saudade Minha» [1926], «Destino» [1927], «Manhã de Nevoeiro» [1927] e «Desencanto», que foi impresso no dia 4 de fevereiro de 1929, exatamente um mês após o suicídio do poeta. Em julho desse mesmo ano foi publicada a antologia «Saudade Minha (poesias escolhidas)», o “livro definitivo” de um poeta que se integrou na estética neorromântica lusitanista,... (ler+)

domingo, 10 de maio de 2020

MANUEL F. LARANJEIRA


D.L.25


Ao morrer, os olhos dizem:
- «Pára Morte e espera aí!
Vida não vás tão depressa
Que eu inda te não vivi...»

A Vida vai e a Morte
É que responde em vez dela:
- «Mas que culpa tem a vida
De que não saibam vivê-la?»


"... FADO REZENDE (Ao morrer os olhos dizem), com música de Alexandre de Rezende (1886 – 1953), e letra de Manuel Laranjeira (1877 – 1912).
Lucas Junot (1902 – 1968), gravou este Fado de Coimbra em 1927. No mesmo ano, Paradela de Oliveira, gravou a mesma composição, com a mesma música e a mesma letra, chamando-lhe “FADO DA VIDA (Ao morrer os olhos dizem)”.
É conveniente dizer, que só após as investigações de Anjos de Carvalho, realizadas no final da década de 90, se ficou a saber que as quadras originais, são da autoria de Manuel Laranjeira, e foram publicadas em Fevereiro de 1912, no livro “Comigo”...." (ler+)

sexta-feira, 1 de maio de 2020

"Da Alegria"


D.L.



"... Reunidas em livros, as crônicas de Santo Tirso deram origem aos volumes De rebus pluribus (1923) e Cartas de algures (1924). A edição de 1923 de De rebus pluribus, a segunda da obra (a primeira é desconhecida), saiu pela prestigiosa editora Aillaud e Bertrand, com prefácio e post-scriptum de Antônio Cândido Ribeiro da Costa (1850-1922). No prefácio, Antônio Cândido compõe o perfil de Santo Tirso, em que destaca o “conversador interessantíssimo”, apreciado pelas elites mundanas de Lisboa, o diplomata de carreira que viajou por quase toda a Europa e parte da América, o conhecedor das literaturas modernas, o poliglota, o jornalista, o apreciador de Stendhal e dos humoristas anglo-saxões (Swift, Carlyle). No post-scriputm, Antonio Candido lamenta a morte de Santo Tirso, em 1919, antes que De rebus pluribus entrasse em circulação. ..." (ler+)