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quinta-feira, 1 de abril de 2021

ARTE URBANA - Alvalade

 




"Romance da Raposa", de Kruella d'Enfer, 2019, à Travessa Henrique Cardoso, em homenagem a Aquilino Ribeiro e à sua obra homónima


Aquilino, que também foi freguês de Alvalade, tendo residido perto dali, na R. António Ferreira 


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"Lisboa Menina e Moça", de Mário Belém, 2021, à Av. Rio de Janeiro, na fachada do prédio da Biblioteca Manoel Chaves Caminha, uma homenagem a Lisboa, ao Fado e a Carlos do Carmo, criador da emblemática canção homónima, e aos seus autores -Ary dos Santos e Paulo de Carvalho 

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No Parque de estacionamento do Mercado de Alvalade,
- homenagem a José Cardoso Pires, de SKRAN, 2018


- homenagem a Nuno Teotónio Pereira, de J. Samina, 2017




segunda-feira, 28 de maio de 2012

"RIO TEJO"


Pese embora o facto de ter sido o Fado guindado a Património Imaterial da Humanidade e que, por esse mundo fora, tenha muito quem o adore, a verdade é que, por terras lusas, há ainda muito bom menino e menina que, mesmo sem conhecê-lo continua a achar que não gosta... uns, porque entendem que é coisa reles, do povo, sem aquela elevação intelectual que os seus estros merecem, outros porque são alérgicos ao que é nacional, alguns porque sim e algumas porque não e, pior que estes, quanto a mim, há os que agora dizem gostar, apenas porque o Fado está na moda... Claro que, cada um tem os seus gostos e o direito a não gostar seja do que for, por melhor que seja, mas, a todos, queria propor duas coisas
- que leiam o melhor ensaio que sobre a matéria se produziu nos últimos tempos e que está aqui à vossa espera
e
- que oiçam este fado, do compositor e letrista Frederico de Brito, interpretado por Raul Pereira

Depois, digam de vossa justiça!...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

FADO DO CAMPO GRANDE

D.P.

Ao evocar o início de carreira de António Vitorino de Almeida, não podia deixar de lembrar esta sua belíssima composição, que tão bem casa com a letra da autoria do magistral Ary dos Santos e que Carlos do Carmo muito bem interpreta, acompanhado pela orquestra regida pelo Mestre.

A minha velha casa / por mais que eu sofra e ande / é sempre um golpe de asa / varrendo um Campo Grande / Aqui no meu país / por mais que a minha ausência doa / é que eu sei que a raiz de mim / está em Lisboa / A minha velha casa / resiste no meu corpo / e arde como brasa / dum corpo nunca morto / A minha velha casa / é o regresso à procura / das origens da ternura / onde o meu ser perdura // Amiga amante amor distante / Lisboa é perto e não bastante / Amor calado amor avante / que faz do tempo apenas um instante / Amor dorido amor magoado / e que me doi no fado / Amor magoado amor sentido / mas jamais cansado / Amor vivido é o amor amado // Um braço é a tristeza / o outro é a saudade / e as minhas mãos abertas / são o chão da liberdade / A casa a que eu pertenço / viagem para a minha infância / é o espaço em que eu venço / o tempo da distância / E volto à velha casa / porque a esperança resiste / a tudo quanto arrasa / um homem que for triste / Lisboa não se cala / e quando fala / é minha chama / meu castelo minha Alfama / minha pátria minha cama // Amiga amante, amor distante / Lisboa é perto e não bastante / Amor calado amor avante / que faz do tempo apenas um instante / Amor dorido amor magoado / e que me doi no fado / Amor magoado amor sentido / mas jamais cansado / Amor vivido é o amor amado // Ai, Lisboa, como eu quero / é por ti que eu desespero

sábado, 24 de setembro de 2011

Uma outra Lisboa

Como diz o próprio Albino Forjaz de Sampaio, é uma outra Lisboa - desconhecida, encoberta - a que o autor aqui nos desvenda e descreve com rigor jornalístico neste seu tão interessante artigo. É claro que, mergulhando assim tão profundamente na realidade dessa Lisboa habitada pelos que o Fado mais castiga, é natural encontrar os marujos, camareiras e fadistas nos cafés e botequins de Alfama e Mouraria; curioso é o facto de, a encimar a primeira página do artigo, se encontrar, qual ex-libris, a figura do Chico da Mouraria, celebrado num fado que aqui se lembra, interpretado pela saudosa Saudade dos Santos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pró Arte

I.P.

Malhoa, "O Fado"- "o mais português dos quadros a óleo"- para ouver aqui e o seu dedicado amigo e admirador Cruz Magalhães

domingo, 20 de dezembro de 2009