quinta-feira, 18 de maio de 2023

Quinta-feira da Ascensão

Dia da Espiga, o dia mais santo do ano

Uma festa pagã

D.L.




Quem tem trigo de Ascensão, todo ano terá pão

As espigas representam o pão e a fecundidade.
A papoila significa amor, vida.
O malmequer simboliza a riqueza e prosperidade.
A presença da oliveira significa Paz e a Luz Divina. 
O alecrim representa a saúde, força e resiliência.
A videira simboliza o vinho e a alegria.

Se chover na Quinta-feira da Ascensão, as pedrinhas darão pão

segunda-feira, 15 de maio de 2023

LUIZ DA COSTA MONTEIRO

 

D.L.

"Luís Maria de Lima da Costa Monteiro (Lisboa/1843 – 1906/Lisboa) começou como professor de educação física em 1861, com um ginásio na Costa do Castelo e assim se tornou  introdutor da ginástica em Portugal e o primeiro português a exercer tal profissão no nosso país. ..." (ler+)

terça-feira, 9 de maio de 2023

Estacionamento em Alvalade e não só

 

D.L.

Isto, antes da Emel; depois, com a EMEL, tudo melhorou... ou talvez não. Há sempre quem seja a favor e quem seja contra e parece todos terem razão. Emel, um “elefante numa loja de louça”?...

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Vandalismo nas Escadinhas da Saúde

 


Abril2023 - desactivadas

"... “as Escadinhas da Saúde são essenciais para a deslocação e o bem-estar de muitas pessoas”, mas "estão paradas desde Julho. A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) aponta os actos de vandalismo constantes nas escadas rolantes (como activar o botão de emergência sem justificação) quase desde a sua inauguração, em Outubro de 2018, e a sua utilização intensa como principais motivos para a interrupção do funcionamento da infra-estrutura." Contudo, nos primeiros três meses de funcionamento, o equipamento não foi alvo de actos de vandalismo, pois tinha um segurança em permanência no local." (Setembro de 2021) (daqui

 Pois é! E que falta fazem!...

terça-feira, 25 de abril de 2023

Aqui viveu...

... e morreu, na Av. Antº Augusto de Aguiar, nº 38, Joaquim Paço d'Arcos, insigne escritor português,




 autor, entre outras obras, da "Crónica da Vida Lisboeta" (1938 - 1956), de que Ana Paula - Perfil duma Lisboeta é o primeiro romance desse ciclo de seis que se inscreve nos primeiros anos da ditadura do Estado Novo e traça um retrato da vida das classes altas lisboetas. 



Mas, hoje, é particularmente com o seu poema 25 de Abril de 1974  que aqui o lembro

" 25 de Abril de 1974

Duzentos capitães! Não os das caravelas

Não os heróis das descobertas e conquistas,

A Cruz de Cristo erguida sobre as velas

Como um altar

Que os nossos marinheiros levavam pelo mar

À terra inteira! (Ó esfera armilar, que fazes hoje tu nessa bandeira?)

Ó marujos do sonho e da aventura,

Ó soldados da nossa antiga glória,

Por vós o Tejo chora,

Por vós põe luto a nossa História!

Duzentos capitães! Não os de outrora…

Duzentos capitães destes de agora (pobres inconscientes)

Levando hílares, ufanos e contentes

A Pátria à sepultura,

Sem sequer se mostrarem compungidos

Como é o dever dos soldados vencidos.

Soldados que sem serem batidos

Abandonaram terras, armas e bandeiras,

Populações inteiras

Pretos, brancos, mestiços (milagre português da nossa raça)

Ao extermínio feroz da populaça.

Ó capitães traidores dum grande ideal

Que tendo herdado um Portugal

Longínquo e ilimitado como o mar

Cuja bandeira, a tremular,

Assinalava o infinito português

Sob a imensidade do céu,

Legais a vossos filhos um Portugal pigmeu,

Um Portugal em miniatura,

Um Portugal de escravos

Enterrado num caixão d’apodrecidos cravos!

Ó tristes capitães ufanos da derrota,

Ó herdeiros anões de Aljubarrota,

Para vossa vergonha e maldição

Vossos filhos mais tarde ocultarão

Os vossos apelidos d’ignomínia…

Ó bastardos duma raça de heróis,

Para vossa punição

Vossos filhos morrerão

Espanhóis! "


e ainda uma entrevista

D.L.35