terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Da pulhice



Pulhas malandros patifes canalhas maraus cafajestes bandalhos safardanas biltres tratantes...
São de todos os tempos e quadrantes.
E não são poucos!...
Parece até que são cada vez mais :(
Uma vergonha!


domingo, 10 de dezembro de 2017

MEU PAI


GCF

I.P.1909

"... António de Macedo Papança, que ficou conhecido literariamente como Conde de Monsaraz. Nascido em Reguengos de Monsaraz em 1852,..." (ler+)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

FLORBELA ESPANCA


(1894 - 1930)

                  MISTÉRIO

Gosto de ti, ó chuva , nos beirados, 
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.

Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.

Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas...

Talvez um dia entenda o teu mistério...
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!

                                                (ler+)



domingo, 3 de dezembro de 2017

RUY COELHO

Azul.


I.P.1910

I.P.1911

ACap.1913

ACap.1914

ACap.1917


"...foi votado ao esquecimento pela sociedade portuguesa, na segunda metade do século XX, devido, provavelmente, às inúmeras polémicas em que se envolveu com músicos portugueses eruditos e, talvez, também à colaboração que manteve com o Estado Novo. A prova disso está no facto de José Saramago, durante o PREC, o ter saneado de crítico musical do Diário de Notícias.
...
As suas obras musicais abarcam diversos géneros como as óperas, as sinfonias, as músicas para bailados e filmes (Alla-Arriba! e Camões,de 1942 e 1946, realizados por Leitão de Barros), concertos para piano e música de câmara. As composições de timbre patriótico refloresceram com a utilização de elementos ligados ao folclore, com as evocações historicistas e com as óperas cantadas em português, das quais se tornou um indefectível defensor. Foi, inclusivamente, o autor do hino da cidade de Lisboa.
... 
Em suma, a rica obra musical de Ruy Coelho encontra-se injustamente esquecida pois continua inédita, na sua grande maioria, em termos de partituras, de discografia e de exibição em concertos actuais.
...
(daqui)

D.L.24

ACap.26

D.L.26

D.L.27


Ilust.29

Ilust.1933

Ruy Coelho (1889-1986)

"... Embora sendo um compositor muito conotado com o antigo regime era na verdade monárquico, pois fez parte do movimento conhecido pelo "Grupo do Tavares",[3] e é importante ter em atenção que, quando em 1926 é implantado o Estado Novo, já tinha levado ao S. Carlos pelo menos onze obras da sua autoria e já tinha sido premiado em Madrid. É certo que beneficiou, como muitos outros artistas, das políticas culturais de António Ferro, com quem até já tinha colaborado em 1924, tocando as suas músicas nas conferências "A Idade do Jazz Band".

Defendeu, através de vários artigos e pequenos livros, a música erudita portuguesa e a ópera cantada em português (considerando que à semelhança do que se passava na Alemanha, França e Inglaterra, as óperas deviam ser cantadas na língua do país onde eram exibidas). Argumentava que o contrário, era não só provinciano como prejudicial aos interesses da arte e do público, que não percebia verdadeiramente o que estava a ver e ouvir. ... " (ler+)


(ler+)