"Historiador, escritor e político, João Francisco de Sande Barbosa de Azevedo e Bourbon Aires de Campos (2.º Visconde e 3.º Conde do Ameal), mais conhecido pelo pseudónimo literário de João Ameal, nasceu a 23 de agosto de 1902, em Coimbra. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, João Ameal consagrou-se como historiador, escritor e político. Nesta última faceta, cedo se revelou como um militante monárquico tradicionalista juntando-se, em 1923, ao chamado "Grupo dos Cinco" que, não seguindo a rutura do Integralismo com D. Manuel II, criou a Ação Realista Portuguesa. ...
A partir da década de 40 dedica-se sobretudo ao ensino universitário, à Literatura e à investigação nos domínios da Filosofia e da História, onde legou obra assinalável. Em 1941 obteve o Prémio Alexandre Herculano pela sua História de Portugal, compilação em que o autor revela a sua conceção da História como ética e arte, ideário posteriormente desenvolvido na ambiciosa História da Europa (1961-1984), em cinco volumes.
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No campo especificamente literário, vasto é o legado de João Ameal: O Que os Meus Olhos Viram, A Semana de Lisboa e Balões Venezianos (crónicas, respetivamente 1919, 21 e 23); Em Voz Alta e em Voz Baixa (diálogos, 1920); Olhos Cinzentos e Religião do Espaço (novelas, 1922); Os Notívagos e Eterna Luz (romances, respetivamente 1923, 1927); Aparições (contos, 1932); e, por último, Panorama da Literatura Portuguesa Contemporânea (publicado em Paris, em 1949). ..." (daqui)
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